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Mar-Abr/2015

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Jornal AÇÃO

Princípio da solidariedade

Assunto fácil de compreender, o princípio da soli-

dariedade está cada vez mais polêmico em função da

impressão de cada um de que “os outros estão levan-

do vantagem”. A solidariedade não está vinculada ao

custo global da Cassi, e sim ao desejo de que todos

tenham a mesma atenção à saúde, caso precisem.

As despesas da Cassi podem ser pagas com diver-

sos tipos de rateios:

1.

dividir pelo risco de uso em função do número

de pessoas de cada família;

2.

dividir pelo risco de uso em função da idade de

cada pessoa da família;

3.

dividir proporcionalmente a uso e gasto efetivo

de cada família; e

4.

dividir pela capacidade contributiva de cada

família.

Todas são formas justas e legítimas de pagar a

conta. Mas nem todas garantirão, caso seja uma

vontade geral, que todos possam usar o sistema

sempre que precisarem.

No primeiro caso, dividir a conta pelo número de

pessoas é simples. Bastaria apurar o gasto total da

Cassi, dividir pelo número de beneficiários deste ano

e cobrar o valor correspondente ou o percentual cor-

respondente do salário de cada um, para que sua res-

pectiva família pudesse estar totalmente coberta pelo

Plano de Assistência.

Ocorre que alguns podem perceber que estarão

pagando por seus filhos pequenos, que só gastam

em consultas a pediatras, parte das despesas de

pessoas mais velhas que necessitam de exames, in-

ternações, cirurgias, etc. E isso, dependendo de seus

salários de jovens pais, pode ser impeditivo para que

possam colocar todos os membros de sua família

no Plano de Assistência. Esses, na ótica de que “os

outros estão levando vantagem”, poderão optar pelo

risco de uso, não de acordo com o número de pesso-

as da família, mas pelo risco de uso de acordo com

Aberta negociação com o BB sobre a Cassi

As discussões sobre a sustentabilidade da Cassi com o Banco vão ficar mais frequentes a partir de agora.

Em 12 de maio, foi instalada mesa de negociação específica para discutir o assunto, envolvendo BB, entida-

des representativas de funcionários da ativa e aposentados e dirigentes da Caixa de Assistência. Na primeira

reunião, que contou com a ANABB, a Contraf, a Contec, a FAABB, a AAFBB, entre outros, o BB argumentou que

é inviável qualquer elevação da contribuição do patrocinador, pois, para cada 1% de aumento em sua contribui-

ção, ele teria de aumentar em R$ 1,295 bilhão suas provisões no balanço. Outros encontros serão realizados

para discutir o tema e o BB ficou de apresentar proposta sobre o assunto.

A ANABB está acompanhando todas as negociações sobre o assunto, como participante da mesa de nego-

ciações. Fique por dentro por meio de nossas redes sociais (Facebook – anabbevoce, Twitter – @anabbevoce)

e da página

www.anabb.org.br/cassiemdebate.