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Mai-Jun/2017

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Jornal AÇÃO

HOMENAGEM

Luto. Esse é o sentimento que tomou conta da

ANABB neste dia 23 de maio, quando a Diretoria

Executiva recebeu a notícia do falecimento de um

de seus membros, o vice-presidente Administrativo e

Financeiro, José Branisso.

A morte de Branisso representa um luto difícil de

curar. Neste momento, fica a dor da perda de uma

pessoa querida por seus colegas e familiares e uma

lacuna deixada por um cidadão que dedicou a vida

ao funcionalismo do Banco do Brasil e que também

emprestava seu conhecimento à ANABB.

Foram 28 anos de dedicação à entidade. Histórias

que se entrelaçam entre a potência do que a ANABB se

tornou e a presença marcante do vice-presidente José

Branisso nas principais lutas da entidade.

Em meados de 1989, Branisso assumiu o primeiro

cargo de liderança na ANABB: a Diretoria de Atividades.

No ano seguinte, viu-se diante do primeiro grande

desafio como gestor da entidade: defender a Previ,

quando o governo passou a cobiçar os recursos dos

fundos de pensões e os obrigar a adquirir Certificados

de Privatização (CPs), sem rentabilidade ou garantia

de retorno. Em 1990, a Associação ajuizou ação

para impedir que a Caixa de Previdência comprasse

Certificados de Privatização.

Em 1992, José Branisso assumiu a Presidência

do Conselho Deliberativo, primeiramente, para

um mandato tampão, mas no ano seguinte foi

reconduzido ao cargo, nele permanecendo até

1995. Como presidente do colegiado, participou das

principais mobilizações da ANABB, como a campanha

de moralização do país, em parceria com a Ordem

dos Advogados do Brasil (OAB) e centrais sindicais.

O movimento nacional resultou na aprovação do

Com o falecimento do vice-presidente José Branisso, fica a dor da perda de uma

pessoa querida e uma lacuna deixada por um cidadão que dedicou uma vida ao

Banco do Brasil e à Associação

Por Elder Ferreira e Priscila Mendes