Jornal Ação 248

20 | Jan-Fev/2018 | Jornal AÇÃO PREVIDÊNCIA Hámais de um ano em trâmite na Câmara dos Deputados, a Reforma da Previdência é vista como salvação do país por alguns e injusta por outros Por Josiane Borges A Reforma da Previdência, atualmente emdestaque no Congresso Nacional, divide opiniões dentro e fora do Legislativo. Internamente, os parlamentares não estão em consenso e muitos dizem que ela não será aprovada. Um dos principais questionamentos à PEC nº 287/2016 é se realmente a reforma é importante. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil gasta mais de 13% de seu Produto Interno Bruto (PIB) com a Previdência, percentual superior ao de países como a Alemanha, mais rico e mais envelhecido do que o Brasil. Projeções divulgadas pelo IBGE mostram que, em 33 anos, pessoas idosas representarão cerca de um terço da população brasileira, o que levaria, com as regras atuais, as despesas com a Previdência a representar 23% do PIB nacional em 2060. Entre as principaismudanças da PEC está a idade mínima para a aposentadoria. O texto da reforma prevê 65 anos (homem) e 62 anos (mulher), de forma gradativa, e acaba com a aposentadoria só por tempo de serviço no INSS. Para quem se aposenta por idade no INSS (65 anos), o tempo mínimo de contribuição foi mantido em 15 anos. Com essa modalidade única, o valor do benefício seria calculado com base em 60% da média salarial para quem contribuiu por 25 anos, mais: • 1% a cada ano que superar 15 anos até 25 anos. • 1,5% a cada ano que superar 25 anos até 30 anos. • 2% para o que superar 30 anos até 35 anos. • 2,5% para o que superar 35 anos. REFORMA DA PREV DOIS PESOS, DUAS

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