al AÇÃO
tarefa requer um exercício conjunto para identifi-
car os caminhos a serem seguidos. É preciso mu-
dar, mas mudar o quê, quando, onde, com quem,
por quê? Que resultados esperar ver realizados?
É hora de somarmos todas as nossas capacida-
des, inteligências e conhecimentos para construir
a Cassi de que precisamos para as próximas déca-
das. Diria até que é hora de reinventar a Cassi. É
preciso uma Cassi para o futuro, e uma Cassi para
o futuro não é a que temos hoje, pois os cenários
na área médico-hospitalar mudam mais rápido do
que temos tido capacidade de absorver.
Neste momento, em que foi firmado um acordo
entre BB e Cassi, resultado de negociações que
contaram com a participação das principais en-
tidades representativas dos funcionários do BB
(ANABB, AAFBB, FAABB, Contraf/CUT), para a re-
alização de auditorias, consultorias, com vistas a
traçar o futuro da Cassi, não podemos nos disper-
sar, nem esmorecer, pensando que tudo está bem
encaminhado.
Agora é a hora de refletir sobre a Cassi que que-
remos para as próximas décadas e de apresentar
todas as sugestões que possam contribuir para a
construção desse futuro. Por mais absurda que
possa parecer uma contribuição, ela é melhor do
que a ausência de contribuição. Por isso, não é
hora de calar, de silenciar. As sugestões de cada
associado da Cassi podem e devem ser encami-
nhadas para a ANABB, que, como sempre o fez,
delas lançará mão para influenciar a condução
dos trabalhos junto ao BB e à Cassi. É uma cons-
trução coletiva e solidária, marca que sempre ca-
racterizou as realizações dos funcionários do BB.
Com isso, sou de opinião que iremos reinventar
a Cassi. Pode não ser fácil, mas não é impossível.
E teremos uma Cassi forte e saudável, que conti-
nue a nos ser de fundamental importância para
nossas vidas e a de nossos familiares.
Em 1988, exames clínicos apontaram que eu
era portador do protozoário
Trypanosoma cruzi
,
causador do mal de Chagas, que afeta milhões de
pessoas por este Brasil afora, muitas delas, tam-
bém, colegas do BB ou seus familiares.
Naquela oportunidade, as consequências ainda
não se haviam manifestado, mas não durou mui-
to e as arritmias cardíacas deram o ar da graça.
Fomos controlando com medicamentos. Em 1999,
tive de implantar um marca-passo para controlá-
-las. Fizemos troca de marca-passo em 2005 e
2011. Porém, logo no início de 2012, além da bra-
dicardia (batimento lento do coração), protegida
com o marca-passo, surgiu uma forte taquicardia
(batimento acelerado do coração), obrigando-me
a implantar um CDI, aparelho que contém marca-
-passo, desfibrilador, para controlar as arritmias
aceleradas, e ressincronizador, para controlar o
ritmo dos batimentos cardíacos. Isso tudo implica
inúmeros exames clínicos, internações hospitala-
res, exames especializados e cirurgias.
Nesse processo todo, a Cassi foi de fundamen-
tal, vital, importância, permitindo-me ter uma vida
saudável, dentro do quadro, e exercendo minhas
atividades plenamente até hoje.
Como a Cassi tem sido fundamental e vital para
mim, sou de opinião que ela tem sido, também, de
fundamental importância para milhares de colegas
do BB e seus familiares.
Como nós, a Cassi também tem seus contratem-
pos. Nesse momento, estamos vivenciando amplo
debate para tornar a Cassi novamente saudável e
com vida longa. É o que todos queremos.
Só que esse processo é complexo. Existem con-
flitos de interesses que exigem negociações e pon-
derações de todas as partes e que requerem um
olhar aprofundado a curto, médio e longo prazo,
sem perda de tempo.
E desvendar o futuro não é coisa simples. Essa
José Branisso
Vice-presidente Administrativo e Financeiro
vifin@anabb.org.brOPINIÃO
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DO FUTURO