rnal AÇÃO
OPINIÃO
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facebook.com/anabbevocefesa do Banco e de seu funcionalismo, a ANABB, além
de oferecer a seus associados serviços específicos, no
sistema do individualismo, oferece ainda trabalhos pon-
tuais que beneficiaram, beneficiam e beneficiarão todos
no sistema do associativismo.
Em 1990, a ANABB conseguiu, com ação judicial,
impedir que a Previ aplicasse 25% de suas reservas
técnicas em certificados de privatização, chamados de
moedas podres, porque sem rentabilidade ou garantia
de retorno. Nessa mesma linha de ação, em 1994, nova
medida judicial livrou a Previ de aplicar 35% (R$ 1,5 bi-
lhão) de suas reservas técnicas em títulos da dívida pú-
blica (NTN Série R), com juros entre 8% e 12% ao ano,
quando a inflação beirava 2.500% ao ano.
Essas medidas tiveram e têm certamente contribuí-
do para a higidez da Previ, com reflexos individuais para
cada participante ou assistido da Caixa. Garantiram a
dispensa de contribuição e o pagamento do BET por al-
gum tempo e a certeza de continuarmos a receber nos-
sos benefícios.
Mas houve e há outras ações da ANABB com resulta-
dos diretos para cada funcionário do BB (ativo, aposen-
tado e pensionista), seja ou não associado da entidade.
A título de exemplo, em 1997, a ANABB apresentou
e defendeu na Assembleia Nacional Constituinte três
emendas populares, uma das quais abordando a par-
ticipação dos trabalhadores nos lucros e nos resultados
das empresas.
Outros trabalhos se seguiram com ajuizamentos co-
letivos em defesa dos associados (Imposto de Renda
sobre 1/3 dos benefícios da Previ em 1994; contra a
tributação sobre venda de férias, folgas, abonos assi-
duidade e licença-prêmio em 1995; e IR Quilometragem
em 1999, todas ações que já produziram e continuam
produzindo efeitos). Esses resultados beneficiaram in-
dividualmente milhares de associados em valores que,
somados, beiram os R$ 2 bilhões. Se você nunca rece-
beu PLR, benefício da Previ, Quilometragem do Banco
e nunca vendeu férias, então você tem razão. A ANABB
nunca fez nada por você.
É cediço que o associativismo objetiva o envolvimen-
to de algumas ou de muitas pessoas em busca de um
objetivo comum. O fogo pode ter sido a forma mais em-
pírica de associativismo, quando em torno dele nossos
ancestrais se reuniam nas cavernas em busca de calor
e proteção. Talvez por esse simbolismo, os gregos o liga-
ram aos Jogos Olímpicos.
Hoje circula por nossas cidades a Tocha Olímpica.
Reunamo-nos em torno dessa chama em busca de uma
ANABB mais forte, de um BB que cumpra sua função so-
cial e, com ela e com ele, de uma nação mais justa e de
uma humanidade mais humana.
“Não pergunte o que seu país pode fazer por você,
mas o que você pode fazer para seu país.”
John F. Kennedy
É comum ouvirmos questionamentos simplistas,
mas tendenciosos, sobre o que a ANABB pode ou está
fazendo por seus associados.
Isso nos leva a rememorar a importância do associa-
tivismo, de modo geral, e tentar entender as motivações
e os frutos de atitudes de nossos antepassados, sobre-
tudo das gerações que nos antecederam no Banco do
Brasil. Aliás, o associativismo nasceu da necessidade
de as pessoas unirem seus esforços para alcançar um
objetivo comum.
Tivessem os heroicos 52 colegas que fundaram a
“Caixa Montepio dos Funccionários do Banco da Re-
pública do Brazil”
preocupações apenas imediatistas,
não teriam se unido para, antecipando-se mesmo às
mudanças de seu tempo e à própria previdência oficial
no Brasil, a criação da Previ.
E para quê? Que benefício a nascente entidade po-
deria proporcionar-lhes de imediato?
Nada. Absolutamente nada.
Todavia, conscientes da insegurança quanto ao futu-
ro de seus descendentes, irmanaram-se na construção
de um objetivo comum, qual seja estruturar uma entida-
de
“cujo fim é exclusivamente garantir o pagamento
de uma pensão mensal ao herdeiro do funcionário que
dela fizer parte”
, como consta no Artigo 1º do primeiro
Estatuto.
É fácil dimensionar hoje os benefícios que recebe-
mos da Previ, fruto do vanguardismo e do desprendi-
mento dos que a erigiram. Nem nos preocupamos com
a história. Entramos depois no BB e isso já estava pron-
to, embora não tenha caído do céu.
Com o passar do tempo, novos produtos passaram a
ser-nos oferecidos pela Previ. Empréstimos imobiliários,
para nos ajudar na conquista da tão sonhada e valoriza-
da casa própria. Empréstimos simples, para nos livrar de
sufocos financeirosmomentâneos, e por aí vai. Será que
os fundadores chegaram a pensar nisso nas reuniões
que precederam e fizeram vicejar a Caixa?
É certo que os recursos de uma e de outra dessas
carteiras decorrem de poupanças dos próprios partici-
pantes, arvoram-se em dizer alguns, como se a Previ
não fizesse mais que obrigação. É certo também que
uns e outros criticam as condições e os critérios desses
empréstimos. Mas isso corrobora a assertiva de que
precisamos deles e a eles recorremos. E se não os ti-
véssemos?
Temos também a Cassi, a Fenabb, as AABBs, a ANA-
BB, entre outras entidades. Criada para atuar em de-
João Botelho
Vice-presidente de Relações Institucionais
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