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OPINIÃO DOS CONSELHEIROS
Revendo o manifesto de lançamento da ideia de criação da ANABB, de dezem-
bro de 1985, encontrei, entre os listados, o objetivo de “(...) congregar, em torno dessa
nova entidade, todo o corpo de servidores do Banco do Brasil, ativos e inativos, indis-
tintamente (...)”.
Às múltiplas dificuldades que compunham o cenário em que estava inserido o
Banco do Brasil de então, e que nos estimularam à criação da ANABB, somaram-se
outras. E o Banco ainda está de pé, mais forte e muito melhor do que pretendiam
seus detratores. O mesmo, infelizmente, não podemos dizer de seu valoroso corpo
de funcionários, tantas foram as mudanças, e para pior, operadas em suas políticas
de pessoal nos últimos lustros. Mas, ao reafirmar o objetivo inicial de congregar todo
o corpo de servidores, “ativos e inativos, indistintamente”, apresentam-se para nós
novos desafios.
Omais grave deles é exatamente o de fazer de seus funcionários um único cor-
po. Já tivemos, e ainda pagamos preço alto por isso, a segmentação dos funcioná-
rios entre pré e pós-67. Criamos depois os pré e os pós-98. Agora, ainda temos os
“originários” e os “incorporados”. Direitos diferenciados, vantagens particularizadas.
O interessante é que, no cumprimento das metas e no atingimento dos resultados
operacionais, todos têm a mesma parcela de responsabilidade, todos emprestam o
mesmo esforço, todos sentemomesmo orgulho de pertencer aos quadros do Banco.
Acredito que este é o grande desafio a ser enfrentado nesta nova gestão que se inicia
na ANABB. E, para enfrentá-lo, exorto todos os eleitos, conselheiros deliberativos, con-
selheiros fiscais e diretores executivos a darem o exemplo dentro de casa.
Não tenhamos dirigentes pré e pós-2011, mas sim uma mostra de união de
ideias e de forças, para colocar o melhor de nossa capacidade e de nosso trabalho a
serviço dos associados, únicos donos reais da ANABB. Se assim agirmos, teremos ar-
gumento forte e autoridade moral para buscar na administração do Banco a solução
do maior dos problemas que afligem nosso corpo de funcionários.
DIVIDE ET IMPERA
JOÃO BOTELHO
Presidente do Conselho Deliberativo
UM CONSELHO FISCAL COM EQUIDADE,
TRANSPARÊNCIA E INDEPENDÊNCIA
O Conselho Fiscal é parte integrante do sistema de governança das or-
ganizações. Na ANABB, ele possui relevância e papel fundamental na defesa
dos direitos dos associados e da entidade.
No cumprimento dessa função tão importante, nossa atuação para o
quadriênio 2012-2016 será pautada pela equidade, pela transparência e
pela independência. Nosso relacionamento com demais órgãos, entidades
ligadas, funcionários, prestadores de serviços e fornecedores será cordial e
profissional.
Nodesempenhodenossomandato, utilizaremos amelhor técnicaeno-
vos instrumentos de controle. O aperfeiçoamento constante merecerá nossa
atenção. Adotaremos as recomendações dasmelhores práticas para o exercí-
cio da função de umconselheiro fiscal para que sejamos dignos da confiança
de que somos depositários.
Meu desejo é que juntos tenhamos a capacidade, a coragem e a lu-
cidez para assegurar os direitos dos associados, honrar o nome da ANABB
e contribuir para o cumprimento dos propósitos para os quais ela foi criada.
VERA LÚCIA DEMELO
Presidente do Conselho Fiscal
Foto: DUO Fotografia
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