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Jornal AÇÃO
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Jan-Fev-Mar/2012
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A ANABB está aderindo às redes sociais. O associado pode-
rá interagir com a ANABB por meio do Twitter e do Youtube.
Informações atualizadas e vídeos de interesse dos asso-
ciados estarão disponíveis na rede.
O objetivo é estreitar cada vez mais a
comunicação em prol dos interesses
do funcionalismo do BB.
Acesse o
site
da ANABB e
acompanhe as novidades.
A ANABB CHEGOU NAS REDES SOCIAIS
REDES SOCIAIS
REDES SOCIAIS EMALTA
Potencialidades das redes atraem cada vez mais brasileiros e empresas
Por Naitê Almeida
As redes sociais chegaram para ficar. O brasileiro curtiu a
novidade e tem aderido ao Facebook, ao Twitter, ao Linkedin
e a tantas outras. Pesquisa da ComScore, empresa espe-
cializada em medições do mundo digital, apontou que hou-
ve aumento de 88% no engajamento das pessoas às redes
sociais em toda a América Latina. O Twitter, por exemplo, já
é bastante utilizado pelas empresas como forma de comu-
nicação com seu público. A maioria das grandes instituições
já está nas redes sociais e até monitoram os comentários,
de maneira que podem responder ou mesmo atender às de-
mandas do seu público. Outra ferramenta de comunicação
importante é o Youtube, o sexto
site
mais acessado no Bra-
sil, que é utilizado como forma de difundir vídeos informati-
vos ou publicitários.
As pessoas com idades entre 15 e 24 anos também de-
monstraram ter um envolvimento maior com as redes so-
ciais. Esta faixa etária contabiliza quase metade (48%) de
todo o tempo gasto com acessos às redes na América Lati-
na. O consultor e professor de Estratégia e Marketing Evaldo
Bazeggio comenta que as instituições precisam conhecer
melhor a forma de pensar e de agir dos jovens. Por isso,
uma estratégia a ser seguida pelas organizações que pre-
tendem cativar esse público é pensar no múltiplo contato,
privilegiando experiências positivas, porque o jovem gosta
de experimentar.
Além disso, a pesquisa mostra que as mulheres são
maioria nas redes sociais, pois gastam 58,7% de seu tempo
nas redes. É o caso de Patrícia Travassos, funcionária do
BB desde 2008. “Gosto da facilidade e da velocidade com
que as informações são transmitidas. Por meio das redes
sociais, as pessoas podem acessar informações, publicida-
de e comunidades de seu interesse, como é o meu caso.
Posso ter atualizações em tempo real de tudo que busco”,
acrescenta.
A exemplo de Patrícia, outros funcionários e o próprio
BB estão nas redes sociais. As empresas perceberam essa
potencialidade e passaram a utilizá-las também como fer-
ramenta de conhecimento e recrutamento de colaborado-
res. Hoje, é comum o perfil de um candidato ser checado ou
mesmo conhecido pela área de gestão de pessoas das ins-
tituições. Bazeggio argumenta que as pessoas costumam
ser mais verdadeiras nos relacionamentos sociais do que
nos relacionamentos formais de trabalho. Por isso, os recru-
tadores procuram identificar traços de comportamento que
sejam favoráveis ou desfavoráveis ao candidato. O consultor
explica que na internet existe uma “reputação digital”. En-
tão, aspectos como fotos, comentários e hábitos, esportes e
contribuição à comunidade são pesquisados. Uma dica que
os gestores de recursos humanos costumam citar é sempre
manter a discrição profissional, não comentando assun-
tos sensíveis ou confidenciais das empresas em que
trabalhou, além de manter coerência nas discus-
sões da rede.
Também é desaconselhável publicar fotos
e comentar situações pessoais que deno-
tem comportamentos exagerados, como
uso excessivo de álcool, fotos sem camisa
ou brincadeiras de mau gosto. Outra dica é
usar linguagem adequada e correta, gerar
conteúdo sobre assuntos e sua compe-
tência, como passatempos, e descrever
adequadamente seu perfil.
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