Especial Cassi

Especial 3 ENTENDA A SITUAÇÃO A difícil situação financeira pela qual passa a Cassi é inquestioná- vel. Por isso, antes de tratarmos da proposta, construída conjuntamen- te pelas entidades e pelo patrocina- dor e que será levada à consulta ao corpo social, ainda em maio, é de suma importância contextualizar o associado acerca da real situação de nossa Caixa de Assistência. O último ingresso substancial de recursos para a Cassi deu-se em 2007, na consulta ao corpo social, com aporte imediato de R$ 300 mi- lhões pelo BB e definição de novos percentuais de contribuição para o associado e o patrocinador. Houve, na sequência, entrada de outros recursos extraordinários, decor- rentes de renegociações tributá- rias (2009) e do Benefício Especial Temporário (BET). No entanto, a Cassi vem, desde 2012, portanto, há sete anos, re- gistrando sucessivos déficits: 2012 (R$ 108 milhões), 2013 (R$ 29 milhões), 2014 (R$ 109 milhões), 2015 (R$ 234 milhões), 2016 (R$ 159 milhões), 2017 (R$ 206 mi- lhões) e 2018 (R$ 378 milhões). Registre-se ainda que, desde de- zembro de 2016, a Cassi passou a arrecadar, em caráter extraordiná- rio e temporário, em decorrência do Memorando de Entendimentos, cerca de R$ 40 milhões/mês (R$ 23 milhões do BB e R$ 17 milhões dos associados). Mesmo assim, continuou a registrar resultados deficitários em2016, 2017 e 2018. Os sucessivos resultados ne- gativos consumiram as reservas com impacto nos principais indi- cadores financeiros, entre eles: • Os ATIVOS GARANTIDO- RES fecharam em déficit de R$ 74 milhões – o desen- quadramento vem desde julho de 2018. • A MARGEM DE SOLVÊNCIA fechou em déficit de R$ 810 milhões – a situação vem se repetindo desde julho de 2017. • O PATRIMÔNIO SOCIAL fechou em R$ 99 milhões negativos – a situação es- tende-se desde o início de 2018. • A RECEITA per capita anual da Cassi é de R$ 525,00 e as DESPESAS são de R$ 783,64.

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